A Polícia Civil de São Paulo concluiu a investigação sobre o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Doze pessoas foram indiciadas por homicídio e organização criminosa. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirma que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teve participação tanto no planejamento quanto na execução do ataque.
As motivações e a identificação dos mandantes estão sendo investigadas em inquéritos adicionais que ainda estão em andamento.
O relatório final dessa investigação inicial foi enviado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na última quinta-feira. No total, sete dos indiciados enfrentam acusações por homicídio e organização criminosa, enquanto cinco foram denunciados apenas por integrar organização criminosa.
A Polícia Civil também pediu que todos os investigados continuem presos, seja convertendo as prisões temporárias em preventivas ou mantendo a custódia dos que já estão detidos.
No total, 14 pessoas estão ligadas, de alguma forma, ao ataque. Um dos investigados, acusado de ser o atirador e de ter ajudado no planejamento, foi morto durante a execução de um mandado de prisão no Paraná. Outro suspeito, que seria a quarta pessoa em um dos veículos usados na ação, ainda não foi identificado formalmente e, por isso, não aparece no relatório final.
Esse desdobramento levanta questões importantes sobre a segurança e o papel das organizações criminosas no estado. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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