O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, trouxe uma boa notícia para a economia. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, foi reduzida de 4,55% para 4,46% para este ano. Essa nova previsão está abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%.
Além disso, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) permanece em 2,16% para 2025. A cotação do dólar também foi analisada, e a expectativa é de que encerre o ano em R$ 5,40. Para 2026, a previsão é de que o dólar atinja R$ 5,50.
A recente desaceleração da inflação é atribuída, em parte, à redução na conta de luz, que ajudou o IPCA a registrar 0,09% em outubro, o menor resultado para o mês desde 1998. Em comparação, em setembro, o índice havia marcado 0,48%. A inflação acumulada em 12 meses caiu para 4,68%, abaixo da marca de 5% pela primeira vez em oito meses, embora ainda esteja acima do teto da meta.
Taxa de Juros e Expectativas
O Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente fixada em 15% ao ano, como principal instrumento para atingir suas metas de inflação. Recentemente, a taxa foi mantida pela terceira vez devido à desaceleração econômica. Contudo, a autarquia não descarta aumentos futuros, dependendo das condições econômicas globais e internas.
Os analistas do mercado preveem que a taxa Selic encerre 2025 em 15%. Já para 2026, a expectativa é de que caia para 12,25%, com previsões de 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
O que isso significa para a economia
Com a Selic elevada, o crédito tende a ficar mais caro, o que pode impactar a expansão da economia. Se a taxa for reduzida, os preços do crédito podem cair, incentivando o consumo e a produção, mas também gerando preocupação em relação ao controle da inflação.
Os números mostram um Brasil em crescimento, com o PIB mostrando uma alta de 3,4% em 2024, marcando quatro anos consecutivos de expansão, sendo a maior desde 2021.
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