Na manhã desta terça-feira (18), a polícia civil iniciou a segunda fase da Operação USG em Formosa do Rio Preto, no Extremo Oeste da Bahia. Essa localidade já havia sido foco da primeira fase da operação, realizada em dezembro do ano passado.
A Operação USG investiga um esquema de desvio milionário de recursos públicos na área da saúde. A ação é coordenada pela Polícia Civil da Bahia, em parceria com o Draco-LD, a Deccor e equipes do Piauí.
Diversos mandados judiciais estão sendo cumpridos em cidades dos dois estados, ampliando as investigações que já revelam fraudes em contratos e serviços médicos. O grupo investigado é acusado de ter desviado mais de R$ 12 milhões dos cofres públicos.
As ações incluem buscas em residências de médicos, ex-secretários municipais de saúde, políticos e clínicas contratadas pelos municípios. Também foram determinados o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens dos investigados, incluindo de três clínicas envolvidas no esquema.
De acordo com a Polícia Civil, o esquema utilizava clínicas de fachada e contratos superfaturados para justificar pagamentos por serviços que nunca foram realizados. As investigações identificaram irregularidades, como exames incompatíveis com a demanda local, plantões fictícios, listas de pacientes com dados falsos e notas fiscais emitidas para encobrir atendimentos que não existiam.
Essa nova fase da operação foi desencadeada após a análise de documentos e mídias apreendidos anteriormente, que trouxeram novos elementos que ajudaram a identificar mais envolvidos e aprofundar as apurações. Cerca de 80 policiais civis estão envolvidos nesta ação, entre eles equipes do Draco-LD, Deccor, 11ª Coorpin (Barreiras/BA) e da Polícia Civil do Piauí.
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