A operação realizada no dia 17 de outubro pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) revelou que uma mansão em Manaus era um possível ponto de armazenamento e distribuição de drogas de uma facção criminosa. Na primeira busca, 16 quilos da droga foram apreendidos, junto com um caderno que indicava: “40 kg escondidos em cadeiras e quadros”. Esse achado levou os policiais a voltarem ao local, desta vez acompanhados de cães farejadores.
Na segunda busca, os investigadores descobriram compartimentos ocultos nos móveis, onde estavam os outros 40 quilos de droga. Parte dela é a chamada cocaína negra, uma versão adulterada que utiliza substâncias como carvão ativado, o que reduz o odor e dificulta a detecção por testes rápidos e cães. De acordo com o Denarc, essa carga tinha como destino final a Austrália.
A proprietária da mansão, Liége Aurora, prestou depoimento afirmando que a droga pertencia a um anexo utilizado por um casal de caseiros peruanos que trabalham na casa há mais de dez anos. A defesa de Liége argumenta que ela estava fora do país no dia da operação e que visita o imóvel apenas nos finais de semana. A Polícia Civil continua a investigação sobre o caso.
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