Dono de helicóptero usado pelo PCC para transporte de cocaína é preso

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A Polícia Militar prendeu, na última segunda-feira, um homem acusado de operar um helicóptero utilizado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para transportar cocaína. Fábio Pinheiro de Andrade Avani, de 49 anos, foi detido no bairro Parque São Bento, em Sorocaba, interior de São Paulo.

Avani estava foragido desde agosto do ano passado. Ele havia sido condenado a oito anos e 10 meses de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa, com a sentença já transitada em julgado.

Além de ser o proprietário do helicóptero, Avani era responsável por gerenciar o transporte e a distribuição da cocaína em várias regiões do Brasil, segundo as investigações.

Ele foi encontrado em sua casa, acompanhado do filho e da esposa. Sua advogada, Danielli del Cistia, afirmou que a prisão foi realizada de acordo com os trâmites legais e que Avani foi imediatamente conduzido para cumprir sua pena.

Durante a abordagem, foram confiscados três celulares, que serão encaminhados para perícia pela Polícia Civil.

Na terça-feira, após uma audiência de custódia, Avani foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba, onde permanece à disposição da Justiça.

Uso do helicóptero pelo PCC

O helicóptero de Avani foi utilizado pela quadrilha de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, uma figura proeminente do PCC até sua morte em fevereiro de 2018, na região metropolitana de Fortaleza, no Ceará.

A Polícia Civil começou a investigar Avani em abril de 2018, após a prisão de três mexicanos, um colombiano e um brasileiro com mais de 90 kg de cocaína em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana de São Paulo.

As apurações indicaram que o helicóptero de Avani era mantido em hangares diferentes, especialmente em Arujá, na mesma região metropolitana. Oitros dois homens, identificados como Rogério Almeida Antunes e Luís Paulo Mattar Pereira, foram apontados como pilotos da aeronave. Eles também foram presos e condenados juntamente com Avani, recebendo penas que posteriormente foram ajustadas para 10 anos e oito meses e reduzidas para oito anos e 10 meses em segunda instância.

O caso levanta mais uma vez a questão do envolvimento de aeronaves em atividades criminosas, evidenciando a complexidade do combate ao tráfico de drogas no país. O que você acha sobre a atuação das autoridades diante desse tipo de crime? Compartilhe sua opinião!

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