O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para ocupar a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso, que ocorrerá no início de outubro. A nomeação será formalizada em uma edição extra do Diário Oficial da União.
Essa escolha reflete a estratégia de Lula em seu terceiro mandato, que prioriza figuras de confiança no Judiciário. Messias é visto como um aliado fiel e já era considerado o favorito desde o início do processo, ao lado de outras indicações como Cristiano Zanin e Flávio Dino.
O anúncio ocorreu após um encontro entre Lula e Messias no Palácio da Alvorada. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência confirmou a indicação, informando que o nome de Messias será submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, antes da votação final em plenário.
A seleção do nome gerou discussões políticas e levou cerca de dois meses. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e um grupo de parlamentares defendiam a indicação do senador Rodrigo Pacheco, enquanto aliados de esquerda pediam por uma mulher, buscando maior diversidade no STF.
De acordo com assessores, Lula adotou uma abordagem cautelosa, ouvindo sugestões e avaliando cenários para evitar conflitos. Ele se reuniu com ministros do STF, como Cristiano Zanin e Flávio Dino, além do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir opiniões gerais sobre a escolha.
O presidente também teve conversas com Barroso e Pacheco, comunicando a este último que a decisão seria anunciada em breve. Recentemente, Lula informou a Pacheco sua escolha por Messias.
Após a publicação da indicação, Jorge Messias passará pela sabatina na CCJ, onde sua trajetória, posicionamentos e qualificações serão avaliadas. Em seguida, o nome seguirá para votação no plenário do Senado, onde precisará da aprovação por maioria simples.
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