Porto Seguro foi o ponto de partida para a investigação que resultou na Operação Venezuela. Três integrantes de uma quadrilha transnacional, ligados à lavagem de dinheiro e à entrada irregular de estrangeiros, tinham residência aqui antes de se mudar para Roraima e Paraná. Segundo a Polícia Federal, o grupo movimentou cerca de R$ 9 milhões gerados por atividades ilícitas na região norte do país.
As investigações revelaram que o esquema usava contas bancárias de “laranjas” para disfarçar a origem dos recursos e esconder a identidade dos beneficiários. De acordo com a PF, essas contas eram essenciais para dificultar o rastreamento e permitir a circulação do dinheiro.
Com base nas informações coletadas em Porto Seguro, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, autorizados pela Vara Especializada em Lavagem de Capitais da Justiça Federal em Salvador. As operações foram realizadas em Boa Vista (RR) e Curitiba (PR), locais onde os investigados mantêm negócios.
A escolha do nome “Operação Venezuela” se deve a um dos principais articuladores do esquema ser venezuelano, atuando por meio de uma casa de câmbio em Boa Vista. Os envolvidos poderão enfrentar acusações de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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