O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um rascunho de plano de paz para tentar resolver o conflito na Ucrânia. A proposta inclui concessões territoriais à Rússia, limitações nas Forças Armadas ucranianas e um bloqueio para futuras ampliações da Otan. Esses pontos são vistos como favoráveis a Moscou e abrem espaço para a suspensão de sanções, além do retorno da Rússia ao G8, mantendo controle sobre a região do Donbass e parte da energia da usina nuclear de Zaporizhzhia.
No dia 20 de novembro, Trump apresentou o plano a Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia. Zelensky confirmou a reunião e descreveu a conversa como “muito séria” em uma mensagem no Telegram. Ele destacou que a parte americana trouxe suas propostas e sua visão para o fim do conflito.
Zelensky deixou claro que Kiev busca um verdadeiro acordo de paz, que respeite a independência e a dignidade do povo ucraniano. Ele estabeleceu “princípios-chave” para garantir que as negociações sejam genuínas e expressou disposição para trabalhar de forma honesta e rápida.
Entretanto, o plano levanta preocupações, pois a cessão de território é considerada ilegal segundo a Constituição da Ucrânia e já foi repetidamente rejeitada por Zelensky. Diplomatas europeus também alertaram que qualquer acordo visto como uma recompensa à agressão russa seria inaceitável.
Zelensky espera conversar com Trump em breve e reforçou que o apoio dos EUA é essencial para alcançar a paz. Contudo, ele afirmou que a Rússia não demonstra interesse genuíno em um acordo pacífico e está focado em garantir que a Ucrânia não seja vista como um obstáculo aos esforços diplomáticos.
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