Elias Severino da Silva, conhecido como “Piolho”, líder do Movimento dos Sem Terra (MST) na região sul da Bahia, foi executado a tiros na última sexta-feira (21), na localidade rural de Quati, em Prado.
O assassinato gerou pânico e incredulidade entre os moradores. Elias era uma das principais figuras do assentamento 40/45 e foi surpreendido dentro de uma casa, onde recebeu vários disparos de pistola 9mm.
Conforme informações preliminares, pelo menos sete tiros foram disparados, atingindo-o: um pelas costas e seis no tórax. Ele chegou a ser socorrido e levado para a UPA de Prado, mas já chegou sem vida.
Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) recolheram cápsulas e projéteis no local do crime, que passarão por exames periciais. O corpo de Elias foi encaminhado ao IML de Itamaraju para a realização de exame necroscópico.
As primeiras investigações foram iniciadas pelas equipes do GATTI/Extremo Sul. O caso, registrado no Plantão Territorial de Teixeira de Freitas, será investigado pela Delegacia Territorial de Prado. Até agora, a motivação do crime é desconhecida.
O MST da Bahia lamentou a perda em nota e destacou o impacto humano, político e social da morte de Elias, considerado uma referência e voz ativa na defesa dos direitos da localidade.
Esse trágico episódio levanta questões importantes sobre a luta dos moradores da região e a segurança dos líderes comunitários. O que você pensa sobre a situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.

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