O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, destacou as fugas dos deputados Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) em sua decisão sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A menção ocorreu na manhã deste sábado, 22 de novembro. Moraes também comentou que o filho de Bolsonaro, Eduardo (PL-SP), se mudou para os Estados Unidos em meio a atividades ilegais.
O ministro ressaltou que Zambelli, Ramagem e Eduardo Bolsonaro usaram a estratégia de fuga do país para evitar as penalidades legais. “Todos eles, condenados ou denunciados por este Supremo, tentaram se furtar da aplicação da lei”, afirmou Moraes.
Zambelli e Ramagem já possuem condenações no STF. No caso da deputada, o julgamento já transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. A condenação se deu por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ramagem, por sua vez, foi condenado por sua participação na tentativa de desestabilização das eleições de 2022, e seu julgamento ainda aguarda tratamento dos últimos recursos.
Atualmente, Zambelli encontra-se presa na Itália após ter fugido do Brasil. Ramagem, por sua vez, foi localizado nos Estados Unidos, e sua prisão preventiva já foi decretada por Moraes. A Polícia Federal deve solicitar sua inclusão na lista de fugitivos da Interpol em breve.
Bolsonaro descumpre medidas cautelares
Bolsonaro foi levado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal na manhã deste sábado. O ex-presidente estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, medida que se tornou necessária devido a descumprimentos de regras, incluindo uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica na madrugada de hoje.
Moraes também mencionou o risco de que Bolsonaro pudesse se deslocar rapidamente até o Setor de Embaixadas Sul em Brasília, que abriga a embaixada dos Estados Unidos. “O condomínio do réu está a cerca de 13 quilômetros do Setor, uma distância que pode ser percorrida em cerca de 15 minutos de carro”, destacou o ministro.
As repercussões dessas ações ainda estão sendo acompanhadas, e a situação continua a chamar a atenção. O que você acha dessas decisões e do desdobramento dos casos? Sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião nos comentários.

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