A arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 261,9 bilhões em outubro, segundo a Receita Federal. Esse é o maior valor registrado para meses de outubro desde o início da série histórica em 1995. Apesar disso, o montante ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que era de R$ 264,5 bilhões. As estimativas do mercado financeiro variavam de R$ 216,5 bilhões a R$ 275,4 bilhões.
Em comparação com outubro de 2024, houve um crescimento de 0,92%, considerando a inflação do período. Em relação a setembro deste ano, a arrecadação aumentou 20,74% em termos reais.
Detalhamento da arrecadação
A Receita Federal destacou uma expansão real de 38,80% na arrecadação do IOF, que chegou a R$ 8,1 bilhões, impulsionada pelo aumento das alíquotas implementado pelo governo em meados deste ano. Esse crescimento é justificável pelas operações relacionadas à saída de moeda estrangeira e por créditos destinados a pessoas jurídicas, devido a recentes alterações na legislação.
A arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-Capital) somou R$ 11,6 bilhões, representando um aumento real de 28,01%, especialmente pelas aplicações de renda fixa, que cresceram 42,10%.
Entre janeiro e outubro de 2025, a arrecadação federal totalizou R$ 2,367 trilhões, um crescimento de 3,20% em relação ao mesmo período de 2024, já descontada a inflação. Essa também é a maior arrecadação registrada para esse intervalo da série histórica.
O órgão ressaltou ainda o crescimento real de 3,13% na receita previdenciária, que totalizou R$ 582,5 bilhões, beneficiada pelo aumento da massa salarial e pelas compensações tributárias.
No acumulado do ano, a arrecadação de PIS/Pasep e Cofins chegou a R$ 478,3 bilhões, com um aumento de 2,75%, devido ao desempenho positivo do setor de serviços.
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