O ex-presidente Jair Bolsonaro deverá cumprir sua pena na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. Ele já estava sob prisão preventiva desde o último sábado, 22 de novembro. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 25, após a declaração de transito em julgado referente ao processo do núcleo 1 da trama golpista.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou que os acordos, publicados em 18 de novembro de 2025, chegaram ao fim do processo em 25 de novembro, afetando também os réus Alexandre Ramagem Rodrigues e Anderson Gustavo Torres. Essa determinação certificou a continuidade das penalidades aplicadas a estes condenados.
Com essa medida, Bolsonaro enfrentará uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão, inicialmente em regime fechado. A coletiva de detalhes sobre a situação também resultou na prisão de outros réus do núcleo 1, que ainda estavam em liberdade, como os generais do Exército Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.
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Bolsonaro ficará em uma sala de Estado-Maior, um espaço que oferece mais conforto do que um presídio comum. O local tem 12 m², equipado com televisão, ar-condicionado, banheiro privado e uma escrivaninha. Desde a reversão de sua prisão domiciliar para preventiva, ocorrida no último sábado, ele já está nesse espaço.
A mudança ocorreu após a Polícia Federal identificar um risco de fuga e a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica por parte do ex-presidente, algo que ele admitiu. “Usei ferro quente, ferro quente aí… curiosidade”, comentou Bolsonaro para uma agente que foi verificar a situação do dispositivo.
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