O ex-jogador de futebol brasileiro Kaká revelou em um evento em São Paulo que foram os momentos mais desafiadores de sua carreira, e não as vitórias, que realmente fortaleceram sua fé cristã. A declaração ocorreu durante um encontro para homens na Igreja Família de Sorocaba, no dia 14 de novembro. O evento, que atraiu uma grande multidão, contou com quase todos os lugares ocupados, apesar da falta de cobertura da imprensa.
Kaká, que ganhou o título de melhor jogador do mundo pela FIFA em 2007, refletiu sobre como as lesões e a pressão da mídia o fizeram confiar mais em Deus. Ele, que cresceu em um lar cristão, destacou que realmente se sentiu como “filho de Deus” em momentos de vulnerabilidade, não durante o auge de sua carreira. Um dos episódios que mais o marcou foi uma grave fratura cervical aos 18 anos, que o afastou dos campos por meses. Anos depois, ao atuar no Real Madrid, enfrentou um período de grande frustração e pressão.
Kaká enfatizou que encontrou estabilidade por meio da “presença de Deus”. Ele compartilhou com a plateia que não se considerava nem o melhor, nem o pior jogador do Real Madrid, mas sim um filho de Deus. Para ele, a fé sempre foi a base de sua carreira. “O objetivo nunca foi me exaltar, mas sim glorificar a Deus”, comentou.
Ele ainda descreveu a paz que sentiu em momentos de incerteza sobre seu futuro profissional. Essa calma, que, segundo ele, “excede todo entendimento”, ajudou-o a compreender que sua identidade não estava nos troféus ou nas aclamações, mas na presença de Deus.
Kaká também incentivou outros homens cristãos a confiarem na bondade de Deus. Ele destacou que a verdadeira identidade deve ser construída com base na fé, e não no sucesso ou nas realizações profissionais.
Durante o evento, mencionou brevemente seus estudos teológicos, concluídos de forma pessoal. Embora não se considere pastor, ele ainda aceita convites para compartilhar seu testemunho em diferentes localidades, sem divulgar publicamente a igreja que frequenta atualmente, após deixar a Igreja Renascer em Cristo.
Em uma reflexão mais ampla para a América Latina, onde muitos cristãos enfrentam pressões sociais e econômicas, Kaká enfatizou a necessidade de fundamentar a identidade pessoal na fé, em vez de nas conquistas profissionais.
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