Um colégio particular em Alagoinhas, na Bahia, gerou polêmica nas redes sociais após divulgar imagens de uma apresentação pedagógica em homenagem ao Dia da Consciência Negra. O Colégio Adventista de Alagoinhas está enfrentando críticas intensas pela maneira como abordou o tema da escravidão nas encenações.
As fotos mostravam um aluno negro vestido com roupas rasgadas, amarrado a um tronco, enquanto outro estudante, branco, usava um chapéu de fazendeiro e portava um chicote. Após a repercussão negativa, as imagens foram retiradas das redes sociais da escola.
O caso ganhou destaque depois que a professora e escritora Bárbara Carine, autora do livro “Como ser um educador antirracista”, criticou publicamente a encenação. Ela apontou que a escola perdeu uma chance importante de celebrar figuras negras de resistência, como Luiz Gama, Maria Felipa e Luiza Mahim, reforçando o protagonismo branco no ambiente escolar.
Em resposta às críticas, o Colégio Adventista de Alagoinhas emitiu uma nota afirmando que repudia qualquer forma de racismo e que seus princípios de respeito e igualdade são fundamentais em sua filosofia educacional. A instituição destacou a seriedade com que avalia práticas pedagógicas que envolvem questões étnico-raciais.
Na nota, o colégio expressou seu lamento por possíveis interpretações equivocadas sobre a atividade. De acordo com a escola, os vídeos que circularam nas redes sociais são fragmentos isolados que não refletem o contexto completo da apresentação.
Além disso, a instituição reafirmou seu comprometimento com a valorização da história e da cultura negra, combatendo a discriminação e promovendo uma formação ética e antirracista entre seus alunos.
E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários. Sua voz é importante neste debate.

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