O Parlamento Europeu se manifestou recentemente, exigindo ações rápidas contra plataformas de comércio digital que violam as regulamentações da era digital. Essa vez, a Shein, famosa por suas ofertas de moda acessíveis, está no centro de um escândalo por vender bonecas sexuais infantis e armas em seu site.
A Comissão Europeia, em um comunicado divulgado na última quarta-feira, fez pedidos formais à Shein. Esse movimento surgiu após a detecção da venda de produtos ilícitos na França e diversas denúncias públicas. A Comissão levantou preocupações de que a plataforma possa manipular a segurança dos consumidores em toda a União Europeia.
O órgão solicitou informações detalhadas sobre as medidas que a Shein adota para evitar que menores tenham acesso a conteúdos inadequados, especialmente por meio de verificações de idade. Além disso, quer saber como a empresa garante a não distribuição de produtos ilegais.
Esses pedidos estão embasados na Lei dos Serviços Digitais, que exige que grandes plataformas, como a Shein, implementem ações rigorosas para proteger os usuários contra conteúdos perigosos e ilegais. O escândalo ganhou força após a descoberta, em 31 de outubro, da venda desses itens na plataforma.
O governo francês intensificou as ações legais contra a empresa, buscando a suspensão do site por, ao menos, três meses e pedindo que a União Europeia implemente medidas drásticas contra a Shein. O Parlamento Europeu, em uma recente resolução, clamou para que a suspensão dessas plataformas deixe de ser vista como uma medida excepcional e se torne uma resposta comum em casos de violações sérias.
Diante de toda essa polêmica, o que você pensa sobre a responsabilidade das plataformas digitais em regular os produtos que oferecem? Deixe sua opinião nos comentários.

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