Reprodução/Ricardo Stuckert

Jorge Messias, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, enfrentará nesta quinta-feira um teste importante para sua candidatura. A CPMI do INSS votará um requerimento que irá chamá-lo para depor.
Os olhos estão voltados para a condução da bancada do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O consenso é que muitos devem votar a favor da convocação, o que pode indicar que Messias encontrará forte resistência em sua trajetória.
Ser convocado por uma CPMI é sempre um desafio, colocando o indicado em uma posição vulnerável diante de senadores. O requerimento pede que ele justifique por que não agiu diante de informações sobre um esquema que desviou dinheiro dos aposentados do INSS, algo que ele nega. As investigações começaram no governo Lula, com suporte da CGU, AGU e Polícia Federal.
A participação da bancada evangélica também será decisiva. Embora Messias tenha apoio de alguns membros, há um alerta: ele não foi indicado por ser evangélico, ao contrário de Andrè Mendonça, que foi destacado como “terrivelmente evangélico” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Messias é considerado um “faz tudo” de Lula.
Ainda, circulam entre senadores evangélicos mensagens que informam sobre a posição da AGU sob sua liderança, a qual defendia a interrupção de gravidezes até a 22ª semana. Embora Messias tenha se pronunciado contra o aborto, a função da AGU é defender o que está na lei.
Esse é um momento importante na trajetória de Jorge Messias e no cenário político atual. O que você acha dessa situação? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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