Um escritório da Refit, localizado em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na recente operação chamada “Poço de Lobato”. Essa ação envolve investigações em quatro estados brasileiros.
De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o escritório está vinculado a um grupo empresarial que, segundo as apurações, causou um prejuízo significativo de aproximadamente R$ 26 bilhões aos cofres públicos de São Paulo e da União.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) liderou essa operação, que é coordenada pelo Ministério Público de São Paulo. A investigação foca em empresários, sócios e diretores que podem estar envolvidos em uma organização criminosa voltada para fraudar tributos.
As investigações revelam uma rede complexa de empresas e fundos de investimento. Esse esquema teria sido montado para facilitar a blindagem patrimonial, a ocultação de bens e a lavagem de dinheiro. A estrutura contava com fundos projetados para dificultar o rastreamento de ativos e empresas criadas para esconder operações e receitas.
Além das acusações de fraude fiscal, o grupo enfrenta investigações por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e outros delitos econômicos. A operação é realizada em conjunto com o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de São Paulo (Cira/SP), Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e diversas forças de segurança.
Essa ação é mais um passo significativo na luta contra fraudes fiscais no país. O que você acha sobre as medidas do MP? Comente sua opinião!

Facebook Comments