A Justiça Federal de Barreiras, na Bahia, negou a liberdade do médico Epifânio João da Cruz Neto e do dentista João Rocha Mascarenhas. Ambos foram detidos na segunda fase da Operação USG, que investiga irregularidades na área de saúde em Formosa do Rio Preto.
Os juízes decidiram encaminhar os processos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Na decisão, o juiz de garantias Fábio Moreira Ramiro mencionou o atual prefeito de Formosa, Manoel Afonso de Araújo (PSD), como parte do inquérito que apura possíveis irregularidades na gestão de contratos de saúde no município.
De acordo com a investigação, Epifânio é considerado um dos responsáveis por exames fraudulentos de ultrassonografia. O dentista João Rocha Mascarenhas também teve seu pedido de liberdade negado e permanecerá à disposição da Justiça.
Além deles, a operação resultou na prisão do vereador Hildjane Leite Souza (PSD), que é enfermeiro e ex-secretário de saúde, e de Maria Raquel de Araújo Santos, sócia de uma empresa contratada pela secretaria de saúde. Ela é suspeita de facilitar pagamentos irregulares. A confirmação se ambos continuam detidos ainda não foi divulgada.
A Operação USG investiga um possível esquema de fraudes nos serviços de saúde, incluindo exames superfaturados ou não realizados, além de irregularidades contratuais e possíveis desvios de verbas públicas. O TRF-1 irá analisar os casos com base no encaminhamento da Justiça Federal de Barreiras.
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