Na manhã de hoje, 2 de outubro, a Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal da Bahia deu início à ‘Operação Fogo Cruzado’. A ação investiga um esquema de sonegação que pode ter prejudicado os cofres estaduais em mais de R$ 14 milhões, envolvendo empresários do setor de comércio varejista de armas e munição.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco cidades: Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. Durante a operação, foi realizada também uma prisão temporária em Feira de Santana, direcionada ao empresário considerado o líder do grupo criminoso.
As investigações revelaram que os empresários deixavam de recolher o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dentro do prazo legal, utilizando manobras como sucessão empresarial fraudulenta. Isso incluía a interposição fictícia de sócios e administradores para ocultar sua real identidade e adiar indefinidamente o pagamento do imposto.
Além da sonegação, a Força-Tarefa investiga a possível associação criminosa e um esquema de lavagem de dinheiro que estaria vinculado ao comércio de joias. A operação contou com a colaboração de sete promotores de Justiça, 14 delegados e 56 policiais, além de servidores do Fisco e do Ministério Público.
Intensificação das Ações: A Força-Tarefa intensificou suas operações devido ao aumento das fraudes tributárias, onde o débito do ICMS é declarado mas não repassado à Fazenda. Essas práticas configuram crimes contra a ordem tributária e geram danos sérios à população, já que resultam em perda de recursos que poderiam ser usados em políticas públicas essenciais.
Composição da Força-Tarefa: A Força-Tarefa é formada pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do Ministério Público da Bahia, pela Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Secretaria da Fazenda, e pelo Núcleo Especializado no combate aos Crimes Econômicos e contra a Ordem Tributária (Necot/Draco) da Polícia Civil.
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