Em uma decisão surpreendente, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que a sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, não ocorrerá como estava previsto. A sabatina estava agendada para o dia 10 de outubro.
Alcolumbre justificou a suspensão apontando a falta do envio da mensagem oficial pelo governo federal, que formaliza a indicação de Messias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele alertou que essa ausência poderia acarretar problemas legais.
O senador lamentou a situação: “Após as definições de datas pelo Poder Legislativo, o Senado foi surpreendido pela ausência do envio da mensagem escrita, já publicada no Diário Oficial e amplamente noticiada. Esta omissão, de responsabilidade do Poder Executivo, é grave e sem precedentes”, destacou.
Davi Alcolumbre reforçou sua decisão de cancelar a sabatina devido à “omissão grave” do governo Lula, sem definir uma nova data para a análise da indicação pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
A insatisfação de Alcolumbre com a escolha de Jorge Messias para ocupar a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso tem gerado tensão. O Palácio do Planalto havia adiado o envio da mensagem presidencial, parte essencial do protocolo para a sabatina.
Normalmente, essa mensagem é enviada poucos dias após a publicação da indicação no Diário Oficial. O nome de Jorge Messias foi oficializado em 20 de novembro, mas, devido à insatisfação com Alcolumbre, o envio foi postergado.
Com o cancelamento da leitura da mensagem e da sabatina, todo o processo ficará pendente até o retorno das atividades em fevereiro de 2026. Isso proporciona um tempo considerável para que Jorge Messias busque apoio entre os senadores.
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