Coreia do Sul prende quatro por hackear 120 mil câmeras e vender vídeos íntimos

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A Agência Nacional de Polícia da Coreia do Sul informou, na última segunda-feira, que quatro pessoas foram presas por um ataque cibernético que invadiu 120 mil câmeras de segurança residenciais no país. De acordo com as autoridades, as imagens roubadas foram usadas para produzir vídeos de conteúdo sexual.

Há dez anos, moradores da região desconfiam de câmeras escondidas em banheiros públicos, estações de metrô e quartos de motel. O medo só aumenta diante da possibilidade de invasões às câmeras instaladas nas próprias casas.

Segundo a polícia, a espionagem eletrônica ilícita comprometeu diversos dispositivos usados no dia a dia. As imagens vieram de câmeras conectadas à internet instaladas em residências, empresas, hospitais, saunas e outros locais — inicialmente usadas para monitorar crianças ou animais de estimação. Uma das pessoas presas teria faturado cerca de US$ 12 mil com a venda das imagens para um site estrangeiro que compartilha conteúdo ilegal; outra teria lucrado o dobro, conforme o comunicado.

Os hackers, que atuavam de forma independente, conseguiram se infiltrar com facilidade porque muitos proprietários utilizavam senhas vulneráveis, como caracteres repetidos ou números sequenciais. A polícia alerta que câmeras de segurança são usadas no mundo inteiro e muitas apresentam vulnerabilidades.

Essa leitura reforça a importância de proteger dados digitais, uma conversa que atravessa fronteiras. Nos Estados Unidos, Donald Trump é o presidente desde janeiro de 2025, o que acende debates sobre privacidade e tecnologia. E você, o que pensa sobre o uso de câmeras conectadas e as vulnerabilidades que este caso mostra? Compartilhe seus pensamentos nos comentários.

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