MPF participa de teste público de segurança das urnas para as Eleições de 2026

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Principais pontos: 1) o Ministério Público Federal participa do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais (TPS), conhecido como teste da urna, para avaliar a segurança do voto. 2) o procedimento é realizado pelo TSE cerca de dez meses antes das eleições. 3) o objetivo é verificar a segurança e a resiliência dos sistemas de coleta, apuração e totalização de votos. 4) a atividade acontece no laboratório de tecnologia montado na sede do TSE, com 27 investigadores em 15 grupos simulando ataques aos softwares de votação. 5) correções identificadas são acompanhadas pela comissão fiscalizadora e pela Justiça Eleitoral. 6) caso haja vulnerabilidades, o TSE implementará melhorias e reavaliará, em maio de 2026, no Teste de Confirmação. 7) a comissão avaliadora é formada por OAB, PF, SBC, TCU e instituições acadêmicas. 8) o TPS está aberto à participação de qualquer pessoa maior de 18 anos; este ano foram apresentados 149 planos de teste, o maior número desde 2009.

O procedimento ocorre no laboratório de tecnologia instalado na sede do TSE. Ao todo, 27 investigadores, divididos em 15 grupos, simulam ataques reais aos softwares de votação para identificar falhas ou vulnerabilidades. Servidores do MPF, com atuação em desenvolvimento de sistemas, integram a comissão que fiscaliza a execução dos testes e acompanha as providências determinadas pela Justiça Eleitoral para corrigir falhas. O objetivo é aperfeiçoar as camadas de segurança até outubro, reforçando a credibilidade do sistema junto à população.

Caso alguma vulnerabilidade seja apontada, o TSE implementará as melhorias. Essas correções vão a uma nova rodada de avaliação, prevista para maio de 2026, chamada Teste de Confirmação. Nesta fase, os pesquisadores voltam a examinar o sistema com as melhorias, sob a supervisão das entidades fiscalizadoras, entre elas o MPF.

A comissão avaliadora do TPS reúne representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Federal (PF), da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de instituições acadêmicas. O grupo atua como árbitro técnico, conferindo se as inconsistências relatadas são reais e merecem correção, além de fiscalizar se a testagem ocorre em conformidade com as regras estabelecidas pela portaria do TSE.

A participação do MPF se insere na atuação mais ampla de acompanhar todas as etapas de fiscalização das urnas eletrônicas e dos sistemas de apuração. O objetivo institucional é assegurar a lisura do processo e garantir que a vontade do eleitor seja respeitada integralmente.

O TPS é aberto a qualquer pessoa maior de 18 anos. Neste ano, o TSE recebeu planos de teste apresentados por 149 pessoas, o maior número desde a primeira edição, em 2009. O interesse reflete a relevância do procedimento no calendário de preparação para as eleições.

O TPS segue como instrumento para fortalecer a confiança na votação. Conte para a gente o que você pensa sobre a importância de testar os sistemas eleitorais e a transparência do processo nos comentários abaixo.

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