Operação Anátema: Fase 2 é a ação da Polícia Civil da Bahia que avança contra a organização criminosa liderada por Fábio Souza Santos, conhecido como Geleia, responsável por movimentar mais de R$ 4 bilhões nos últimos cinco anos, majoritariamente via tráfico de drogas.
A força-tarefa cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Feira de Santana e Santo Estêvão, expandindo o raio de atuação para os estados do Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.
Até o momento, seis pessoas foram presas nas cidades de Santo Estêvão, Feira de Santana, Jaguarari e em Minas Gerais. Entre os alvos das ordens expedidas pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador está um vereador do interior da Bahia. As diligências continuam para cumprir os mandados remanescentes.
O delegado Fábio Lordello, diretor do DRACO, afirmou que a deflagração desta fase precisou ser adiantada após o vazamento de informações sigilosas em veículos de imprensa baianos, o que comprometeu o planejamento. “O vazamento de dados protegidos por sigilo judicial constitui grave afronta à investigação. Serão adotadas as providências cabíveis para rigorosa apuração da origem desse ilícito, incluindo a instauração de procedimento específico para responsabilização de todos os envolvidos”, declarou.
A operação teve início em setembro, quando sete integrantes do núcleo criminoso foram presos. O líder, Geleia, continua foragido desde 2023. O avanço da apuração e a segunda fase se baseiam no aprofundamento das análises financeiras, telemáticas e patrimoniais do grupo, com a atuação integrada entre DRACO, o DEPIN e as polícias de Minas Gerais (PCMG), Paraná (PCPR) e Santa Catarina (PCSC).
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