Detido em Ceilândia: prisão de suspeito de esfaquear cozinheiro e extorquir gerente é convertida em preventiva
- Diego de Sousa Queiroz teve a prisão convertida em preventiva após audiência de custódia realizada na quinta-feira (4/12). A Justiça do Distrito Federal aponta que ele tem outros antecedentes e já cumpre uma condenação em regime aberto.
- Ele é suspeito de esfaquear um cozinheiro e de extorquir a gerente de um restaurante, usando violência e ameaças para obter vantagem econômica.
- A decisão de manter a prisão levou em conta a legalidade do flagrante e a gravidade das ameaças feitas contra a vítima.
- Ameaça ocorreu na residência da gerente, com a filha de 11 anos presente; o dinheiro seria usado para a suposta fuga do custodiado.
- O caso do crime ocorreu no restaurante Lagarfu, em Ceilândia, quando o cozinheiro recusou entregar uma marmita gratuita a Diego; a dupla o atacou com facas, amarrando-o e tentando levar o carro, que não chegou a ligar.
- Durante o desdobramento, Diego invadiu a casa da gerente, tomou o celular da filha e ligou para cobrar dinheiro, sob ameaça. A Polícia Militar foi acionada e prendeu o suspeito no ponto combinado.
- O relógio usado por Diego na prisão era roubado do cozinheiro; o comparsa ainda não foi identificado. O inquérito segue para a 4ª Vara Criminal de Ceilândia, com previsão de pena de 4 a 10 anos de prisão, caso haja condenação.
A Justiça do Distrito Federal destacou que, se em liberdade o custodiado voltaria a praticar crimes, o que colocaria a ordem pública em risco. Por isso, a prisão preventiva foi decretada com base nos artigos 310, II e 313 do Código de Processo Penal.
O crime — O episódio principal ocorreu quando o cozinheiro fechava o restaurante Lagarfu, por volta das 15h de domingo (30/11). Diego, acompanhado de um comparsa, exigiu marmita sem pagar após o cozinheiro se recusar a fornecer a refeição.
Segundo o depoimento da gerente e da vítima, Diego tem histórico de pedir comida no local. Na ocasião, a dupla atacou com golpes de faca na região do pescoço e de um dedo, além de desferir socos e amarras. Eles ainda tentaram levar o carro da vítima, mas não conseguiram devido a um corte no sistema de partida.
Extorsão — Após o crime, Diego invadiu a casa da gerente e só havia a filha de 11 anos no momento. Ele tomou o celular da menina e ligou para a gerente, cobrando dinheiro sob ameaça.
Para evitar novas agressões, a gerente marcou um encontro para entregar o dinheiro e acionou a Polícia Militar. No local, os policiais prenderam o suspeito e o encaminharam à delegacia. O delegado informou ainda que Diego conhecia as vítimas e que, no momento da prisão, usava um relógio roubado do cozinheiro. O comparsa ainda não foi identificado ou localizado.
O inquérito foi encaminhado à 4ª Vara Criminal de Ceilândia, onde o processo deve seguir. A pena prevista, se houver condenação, fica entre 4 e 10 anos de prisão.
Este caso traz à tona questões sobre segurança e fiscalização na região de Ceilândia, mobilizando moradores a acompanhar os desdobramentos e cobrar respostas das autoridades. Compartilhe sua opinião nos comentários: você acredita que as medidas adotadas até agora são suficientes para evitar que episódios assimvolvam acontecer novamente?

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