No último domingo, 7 de dezembro de 2025, o ministro do Interior e Segurança Pública do Benin, Alassane Seidou, informou que uma tentativa de golpe de Estado foi frustrada por forças armadas do país. Um pequeno grupo de militares se amotinou com a intenção de desestabilizar o governo.
Seidou, durante um pronunciamento na televisão pública, garantiu que tanto a população quanto os líderes permanecem fiéis à República e conseguiram controlar a situação, convidando a todos a seguir com suas atividades normalmente.
A confusão começou após os soldados afirmarem ter tomado o poder e destituído o presidente Patrice Talon. Segundo eles, o tenente-coronel Tigri Pascal foi nomeado presidente do “Comitê Militar para a Refundação da República”. Porém, fontes próximas ao Exército declararam que as forças leais a Talon recuperaram o controle e que o presidente está seguro, sem fornecer detalhes sobre seu paradeiro.
A Guarda Republicana restabeleceu a ordem na sede da televisão pública, onde os militares supostamente golpistas foram rendidos. A embaixada da França, em uma mensagem, pediu que seus cidadãos permanecessem em casa por motivos de segurança, enquanto a embaixada dos Estados Unidos também recomendou cautela, avisando para evitar áreas próximas ao complexo presidencial.
Enquanto isso, Cotonou estava com ruas desertas e a comunicação online enfrentava dificuldades, criando incertezas entre os moradores. Não é a primeira vez que o clima político no Benin é tenso. Após chegar ao poder em 2016 e ser reeleito em 2021, Talon tem enfrentado críticas por ações que muitos consideram antidemocráticas.
As próximas eleições presidenciais estão marcadas para abril de 2026, e o ministro da Economia, Romuald Wadagni, foi nomeado o candidato pela coalizão governista de Talon, que não concorrerá à reeleição ao término de seus dois mandatos.
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