Lideranças dos motoboys em São Paulo têm opiniões divergentes sobre a regulamentação dos serviços de mototáxi, mas todos concordam que os custos da adesão devem ser arcados pelas empresas, e não pelos trabalhadores.
Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindicato dos Motoboys e Motoentregadores de São Paulo, espera que a regulamentação traga mais segurança para usuários e entregadores. Ele ressalta que as despesas devem ser cobertas pelas plataformas de aplicativo, que possuem recursos suficientes para investir na qualificação dos trabalhadores.
Jr. Freitas, do Movimento dos Trabalhadores Sem Direito, também defende que a regulamentação não sobrecarregue os motoboys. Ele critica a nova proposta de lei, que considera uma “proibição velada”, impondo taxas que dificultariam a atuação dos entregadores e não garantindo a segurança prometida.
Freitas comenta que o aumento de mortes entre entregadores é preocupante e critica a falta de regulamentação específica para a profissão, que continua sendo vulnerável a riscos altos.
A opinião das empresas
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) alega que o projeto de lei que regula os mototáxis é inconstitucional. Para a associação, as restrições propostas podem inviabilizar as operações de serviços na cidade, pois exigem longos prazos de análise e impõem limitações ao uso das motos.
Segundo a Amobitec, a proposta de exigir placas vermelhas para as motocicletas associa indevidamente mototáxi e motoapp, desconsiderando legislações federais que regulam o transporte através de aplicativos.
E você, o que pensa sobre a regulamentação dos mototaxistas em São Paulo? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.

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