Em São Paulo, as lideranças dos motoboys têm pontos de vista divergentes sobre o serviço de mototáxi, mas concordam em um aspecto importante: os custos de adesão devem ser arcados pelas empresas de aplicativo e não pelos trabalhadores.
Gilberto Almeida dos Santos, conhecido como Gil, presidente do Sindicato dos Motoboys, destaca a importância da regulamentação para garantir mais segurança tanto para os entregadores quanto para os passageiros. Ele acredita que os gastos relacionados a essa regulamentação devem ser responsabilidade das empresas estrangeiras que dominam o mercado.
Jr. Freitas, do Movimento dos Trabalhadores Sem Direito, é crítico em relação ao projeto de lei que foi votado recentemente. Para ele, essa proposta impõe taxas e burocracias que podem inviabilizar o trabalho dos motoboys. Ele defende que a regulamentação deve ser benéfica, mas sem onerar os trabalhadores. Além disso, Freitas aponta que o aumento de mortes entre entregadores é uma preocupação que não pode ser ignorada.
Por outro lado, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) classificou o projeto como inconstitucional. A associação, que representa empresas como Uber e 99, afirma que o texto cria restrições que inviabilizam a operação dos serviços na cidade. Entre suas críticas, está a exigência de um prazo de 60 dias para análise de atividades, que pode ser prorrogado indefinidamente.
Em resumo, tanto líderes dos motoboys quanto representantes das empresas estão preocupados com o futuro do serviço em São Paulo, mas com abordagens diferentes sobre como garantir a segurança e viabilidade dessa profissão.
E você, o que pensa sobre a regulamentação dos serviços de mototáxi? Deixe seu comentário e participe dessa discussão importante para os moradores da cidade.


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