Após uma reunião com o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou otimismo sobre o progresso do acordo referente a Gaza. Ele afirmou que a primeira fase do entendimento já foi concluída e que logo se espera avançar para a segunda fase, que promete ser desafiadora.
“Estamos trabalhando para acabar com o domínio do Hamas em Gaza,” declarou Netanyahu. Ele ressaltou que, conforme o acordo inicial, o Hamas ainda precisa devolver a Israel o corpo de Ran Gvili, o último israelense mantido como refém na região.
Na sequência, Netanyahu explicou que a segunda fase do acordo se baseia no plano de paz do presidente dos EUA, Donald Trump. Este inclui a desmilitarização da Faixa de Gaza e o desarmamento do Hamas. O plano também prevê a criação de uma força internacional para a região e a retirada das forças israelenses.
“No final do mês, terei conversas muito importantes sobre como garantir o sucesso dessa fase,” afirmou. Ele ainda mencionou uma terceira fase, que envolve a desradicalização de Gaza, comparando essa tarefa a experiências anteriores na Alemanha. “O Hamas precisa ser desmantelado,” pontuou.
Friedrich Merz enfatizou a necessidade de ação, afirmando que a Alemanha está disposta a colaborar na reconstrução de Gaza e na restauração da paz, destacando que o Hamas não pode ter um papel no futuro da região.
Visita diplomática na região
O chanceler Merz fez sua primeira visita diplomática a Israel com o intuito de fortalecer as relações entre os dois países, especialmente após as tensões geradas pela guerra em Gaza. Ele também se reuniu com ex-reféns do Hamas, reafirmando o apoio contínuo da Alemanha a Israel.
Recentemente, o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, destacou que as negociações para consolidar o acordo de paz na Faixa de Gaza estão em uma fase crítica. O plano americano propõe um Conselho de Paz responsável pela governança temporária e pela formação de uma força internacional que terá liberdade para agir como necessário.
Desde o início da trégua, em 10 de outubro, o Hamas restituí 27 corpos de reféns mortos e ainda mantém 20 pessoas em cativeiro, em troca da libertação de aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos. Apesar da diminuição nos confrontos, ambas as partes continuam a se acusar de violar o acordo de cessar-fogo.
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