Uma recente revelação sobre o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, traz à tona um contrato com o Banco Master, dirigido por Daniel Vorcaro, no valor exorbitante de R$ 129 milhões. Esse montante representa cerca de US$ 23,5 milhões, conforme a cotação atual.
Segundo a jornalista Malu Gaspar, o contrato, encontrado no celular de Vorcaro, previa pagamentos em parcelas mensais de R$ 3,6 milhões ao longo de 36 meses, começando em 2024. Apesar do Banco Master ter entrado em liquidação, é sugerido que o escritório já tenha recebido consideráveis valores, pois, segundo mensagens trocadas, os pagamentos a Viviane eram prioridade.
Esse caso levanta várias questões. Por que a prioridade em pagar um escritório que não é um gigante da advocacia paulista? Não há uma definição clara do escopo do contrato, o que intensifica a suspeita sobre sua legitimidade. Além disso, por que Dias Toffoli impôs sigilo máximo sobre o processo envolvendo o Banco Master, especialmente considerando que Daniel Vorcaro não possui foro especial?
A revogação da prisão preventiva de Vorcaro pela mesma desembargadora que havia negado anteriormente o pedido de soltura, logo após o recurso ao STF, também gera indagações. Tais questões podem permanecer sem respostas, em um cenário onde perguntar já é um risco na democracia brasileira.
E você, o que acha desse caso todo? As perguntas levantadas são apenas a ponta do iceberg? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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