O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizou um jatinho relacionado a Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco. Este último é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo por um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC e está foragido desde agosto.
O piloto Mauro Caputti Mattosinho relatou ao ICL Notícias que Toffoli fez duas viagens no dia 22 de setembro de 2024, utilizando o jato de prefixo PR-SMG, operado pela TAP (Táxi Aéreo Piracicaba).
A primeira viagem começou às 12h40, quando o ministro embarcou em Brasília com destino a Ourinhos, interior de São Paulo. Ao chegar, ele seguiu de helicóptero para o resort Tayayá, no Paraná, que tem sócios relacionados à família de Toffoli.
No final da tarde, por volta das 18h, Toffoli retornou a Ourinhos e voou no mesmo jato até São Paulo.
O piloto afirmou que só soube que transportaria um ministro do STF ao vê-lo embarcar. Toffoli mencionou que iria a um coquetel e até convidou Mattosinho para acompanhá-lo.
Além disso, o jato que Toffoli utilizou era frequentemente empregado por Beto Louco e seu sócio, Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, ambos foragidos e apontados como líderes de um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro do PCC.
Esse episódio levanta questões sobre a associação de figuras públicas com indivíduos investigados, especialmente em cargos de grande responsabilidade. O que você pensa sobre a situação? Comente sua opinião.

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