Após a Câmara dos Deputados decidir não cassar o mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-SP), ele comemorou a decisão com aliados no plenário. Em vez da cassação anunciada pelo Conselho de Ética, foi aprovada uma suspensão de seis meses. Assista:

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Plenário da Câmara dos Deputados analisa, na noite desta quarta-feira (10/12), a cessão do mandato de Carla Zambelli (PL-SP).
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Plenário da Câmara dos Deputados analisa, na noite desta quarta-feira (10/12), a cessação do mandato de Carla Zambelli (PL-SP).
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Plenário da Câmara dos Deputados analisa, na noite desta quarta-feira (10/12), a cessação do mandato de Carla Zambelli (PL-SP).
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
A decisão encerrou uma sessão marcada por tensões. O Conselho de Ética havia recomendado, em abril, a cassação do parlamentar e sua inelegibilidade por oito anos. A expectativa era de que o plenário confirmasse o parecer, mas uma emenda apresentada pelo PSOL mudou o rumo da votação.
O partido propôs substituir a cassação por uma suspensão de seis meses. Com apoio de integrantes do governo e de partidos do Centrão, a emenda foi aprovada por 318 votos a 141, revertendo o relatório original. Com isso, Glauber mantém o mandato, mas ficará afastado do exercício parlamentar.
Caso Glauber Braga
O processo que chegou ao plenário acusa o deputado de quebra de decoro. Em abril de 2024, ele expulsou à força o então militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro das dependências da Câmara. Glauber afirma ter reagido após o militante ofender sua mãe, Saudade Braga, ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ), já falecida.
Em abril deste ano, o deputado realizou uma greve de fome de oito dias em uma comissão da Casa. Ele alegou perseguição política e disse ser alvo de uma articulação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). O alagoano nega as acusações.
Tumulto no dia anterior
Após sete meses parado, Motta informou, nessa terça-feira (9/12), que votaria o pedido de cassação de Glauber nesta quarta. O parlamentar reagiu ocupando a Mesa Diretora da Câmara e acabou sendo retirado à força pela Polícia Legislativa.
Enquanto o deputado estava na cadeira da Presidência, as transmissões oficiais foram interrompidas. Servidores e jornalistas relataram agressões da Polícia Legislativa. A atuação de Motta foi alvo de críticas nas redes e por associações da categoria.
E você, o que acha dessa decisão? Conte nos comentários como vê o desfecho do caso Glauber Braga e as consequências para o parlamento.

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