Pesquisas revelam dificuldades para a estratégia bolsonarista de eleger um senador por estado em 2026

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“Me dê 50% da Câmara e do Senado que a gente muda o destino do Brasil”, disse Jair Bolsonaro durante ato em São Paulo, no fim de junho, resumindo a estratégia da oposição para as eleições de 2026.

A ideia central da oposição é conquistar a maioria no Senado, escolhendo candidatos fortes por estado para controlar a pauta e abrir caminhos para pedidos de impeachment contra ministros do STF.

  1. Objetivo majoritário — em 2026, 54 das 81 cadeiras do Senado estão em disputa, e a maioria seria vista como o caminho para recuperar direitos políticos e enfrentar decisões do STF.
  2. Poder do Senado — o Senado tem poder de instaurar processos por crimes de responsabilidade contra ministros, inclusive do STF, o que torna a?? objetivo relevante para a oposição.
  3. Contexto recente — desde o ato na Paulista, Bolsonaro foi condenado pelo STF e preso, e o ministro Gilmar Mendes alterou trechos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) sobre o afastamento de ministros. Em seguida, recuou e suspendeu partes da decisão, mantendo que o quórum para iniciar impeachment é de dois terços (54).
  4. Acompanhamento das disputas — o Bahia Notícias publicou um levantamento sobre a disputa pelo Senado nos 27 estados, analisando as pesquisas mais recentes em cada unidade.
  5. Composição atual do Senado — PL 15, PSD 14, MDB 11, PT 9, PP 7, União Brasil 5, Republicanos 5, PSB 4, Podemos 4, PDT 3, PSDB 3, Novo 1.
  • PL – 15 senadores
  • PSD – 14 senadores
  • MDB – 11 senadores
  • PT – 9 senadores
  • PP – 7 senadores
  • União Brasil – 5 senadores
  • Republicanos – 5 senadores
  • PSB – 4 senadores
  • Podemos – 4 senadores
  • PDT – 3 senadores
  • PSDB – 3 senadores
  • Novo – 1 senador

Se, conforme o levantamento, os vitoriosos nas eleições fossem os que hoje lideram as pesquisas, a divisão dos 54 lugares ficaria assim:

  • PL – 13
  • MDB – 9
  • União Brasil – 6
  • PP – 5
  • PT – 5
  • PSD – 3
  • PSDB – 3
  • Republicanos – 3
  • PDT – 2
  • PSB – 2
  • Podemos – 1
  • Psol – 1
  • Sem partido – 1

Somando essas cadeiras aos mandatos já em vigor, a configuração para 2027 por partido poderia ficar assim:

  • PL – 21
  • MDB – 10
  • União Brasil – 10
  • PP – 8
  • PT – 8
  • Republicanos – 7
  • PSD – 6
  • PSDB – 3
  • PDT – 3
  • PSB – 2
  • Psol – 1
  • Podemos – 1
  • Sem partido – 1

Nessa leitura, a oposição teria 21 votos certos para impeachment. Se somar PP, União Brasil, Republicanos e Podemos, chegaria a 47, ainda abaixo dos 54 necessários, segundo as projeções atuais.

Mesmo assim, o tamanho da bancada do PL poderia favorecer a presidência do Senado, com a prerrogativa de decidir se adota ou não pedidos de impeachment contra ministros do STF.

Renovação da Casa — em 2018, quando houve eleição de dois terços, 46 dos 54 novos nomes assumiram o mandato, marcando renovação acima de 85%.

Atual cenário e projeções — as projeções para as eleições de 2026 indicam que 13 senadores estão entre os dois primeiros nas pesquisas. Se esse cenário for confirmado, cerca de 41 das 54 cadeiras estariam renovadas, algo em torno de 76%.

Conclusão provisória — a leitura aponta para um Senado mais sujeito a mudanças, com grande destaque para a composição por partidos e o potencial de renovação em 2027, o que alimenta a disputa sobre o equilíbrio de poder no governo e no STF.

Participe: qual é sua leitura sobre o caminho da oposição no Senado e as implicações para a política brasileira nos próximos anos?

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