O Podcast Bengalas estreia um episódio delicado e profundo sobre envelhecer com propósito, beleza e autenticidade. A convidada é Joanna Marques, psicóloga em formação e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, que analisa o tempo como obra de arte e o envelhecer como processo criativo. Com referências da psicologia e do cinema, Joanna incentiva o público a enxergar as transformações da maturidade, reconhecendo as rugas como mapas de história e as mudanças como oportunidades de reinvenção.
A conversa mostra que envelhecer pode deixar de ser visto como perda para se tornar expressão de potência, delicadeza e autenticidade. Joanna destaca a importância de acolher o que o tempo leva e valorizar o que ele deixa, além de rituais suaves que reacendem memórias afetivas. Gestos simples, como escrever, plantar, revisitar músicas ou cozinhar algo novo, ajudam a abrir janelas de vitalidade para pessoas idosas. Filmes sobre maturidade funcionam como espelhos e convites ao diálogo entre gerações, revelando que envelhecer redefine as lentes com que olhamos a vida.
O episódio também aborda aceitação, criatividade, contemplação, recomeços e o papel do cuidador parental na construção de ambientes emocionalmente seguros para a família. A partir da experiência de Joanna e de histórias do cinema, fica claro que o envelhecer pode ser vivido com curiosidade, leveza e presença, mantendo espaço para beleza, propósito e reinvenção mesmo diante de perdas.
A condução fica por Marta Luzbel, psicóloga e fundadora da Comunidade Bengalas, ao lado da médica geriatra Lilian Carvalho. Juntas, elas recebem convidados para conversas profundas, humanas e cheias de afeto.
O episódio está disponível no canal Bahia Notícias no YouTube e no Spotify da Comunidade Bengalas.
Ao longo do episódio, fica claro que envelhecer pode ser uma fase de experimentação, construção de vínculos afetivos e redescoberta de si. O conteúdo convida moradores da região a refletirem sobre como tornar a maturidade uma etapa rica, com espaço para novas paixões, memórias e propósitos.
Conte para a gente: qual prática, gesto ou memória você quer manter para transformar o envelhecimento em uma fase ainda significativa da sua vida?

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