O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sinalizou pela primeira vez a possibilidade de um referendo para decidir sobre eventual cessão de território à Rússia em um acordo de paz. A ideia fica em debate, com ele destacando que a opinião dos ucranianos é importante, mesmo que a Constituição impeça a entrega automática de áreas.
Zelensky disse ter entregue aos EUA uma nova versão do plano de paz, com 20 pontos que tratam de segurança, reconstrução e de apoiar até 800 mil soldados. O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que o texto prevê concessões territoriais, mas ressaltou que a decisão cabe principalmente ao presidente e ao povo ucraniano.
As mudanças propostas pelos europeus visam corrigir um viés pró-Rússia no plano inicial de Donald Trump. Zelensky afirmou que as lideranças europeias devem apresentar uma posição final até o Natal, pressionando por uma resposta clara de lideranças globais.
O líder ucraniano citou a retirada de tropas russas de Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk como parte das negociações em curso. As alterações europeias acompanham o terreno e buscam tornar o acordo mais realista diante dos fatos.
Washington tem pressionado por rapidez para definir uma posição final, com o objetivo de avançar em direção a um acordo. O plano mantém o foco em segurança, reconstrução e no papel do povo ucraniano na definição do futuro.
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