Irritação de Lira com o Planalto após votação que suspende Glauber Braga; bastidores com Motta e Ceciliano
O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ficou irritado com o governo após a Câmara rejeitar a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e aprovar apenas a suspensão do mandato do parlamentar por seis meses.
Segundo aliados, Lira demonstrou incômodo com a atuação de integrantes do Palácio do Planalto junto a deputados para salvar Glauber, considerado pelo ex-presidente da Câmara como seu inimigo político.




Como o Metrópoles noticiou na coluna Andreza Matais, o secretário de Assuntos Legislativos do Planalto, André Ceciliano, chegou a ameaçar cortar emendas de deputados que votassem a favor da cassação.
A principal irritação de Lira, contudo, foi com seu pupilo Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara. Motta pautou a cassação do deputado do PSOL mesmo sem ter a certeza dos votos.
A perda do mandato de Glauber era uma questão pessoal para Lira. Nesse contato, aliados do ex-presidente da Câmara avaliam que Motta não poderia pautar o tema sem antes alinhá-lo com os parlamentares.
Saudade do ex?
Como a coluna mostrou na quinta-feira (11/12), Lira e Motta viraram assunto na festa de aniversário do ministro da Previdência Social do governo Lula, Wolney Queiroz (PDT), na terça-feira (9/12).
Segundo relatos, o atual presidente da Câmara, que não compareceu à comemoração, foi alvo de diversas críticas pela postura adotada não apenas na terça, mas nas últimas semanas.
Lira, por sua vez, foi exaltado. Segundo relatos feitos à coluna, ele foi abordado com pedidos para que interferisse na atuação de Motta. Deputados diziam em voz alta que o alagoano “fazia falta”.
Em meio a esse cenário, a rasura de pressões e o embate entre quem conduz o Legislativo e quem apoia o governo mostram que a relação entre Planalto, Câmara e lideranças segue cheia de escolhas difíceis, na prática diária da política.
E você, o que acha dessa movimentação nos bastidores da Câmara? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhar sua leitura sobre como esses desdobramentos podem influenciar as próximas decisões do Congresso.
Resumo do texto
Arthur Lira ficou irritado com o governo após a Câmara manter Glauber Braga (PSOL-RJ) com suspensão de mandato por seis meses, em vez de cassação. Os bastidores apontam divergências entre o Planalto e deputados aliados de Glauber, com André Ceciliano chegando a ameaçar emendas contra votantes da cassação. Hugo Motta, atual presidente da Câmara, pautou o tema mesmo sem garantias de maioria, o que provocou tensão com Lira, que considera Motta seu protegido. A imprensa aponta reclamações de Lira em grupos de WhatsApp sobre a gestão de Motta e exposições públicas durante eventos com autoridades, reforçando a percepção de lutas internas na Câmara.
Ao longo do texto, também aparecem momentos de cobrança pública entre lideranças e a lembrança de que o episódio teve desdobramentos pessoais para Lira, com repercussions em reuniões e celebrações oficiais, como a festa do ministro Wolney Queiroz. O cenário indica que, apesar de a cassação não ter ocorrido, as tensões entre a cúpula da Câmara e o Planalto devem continuar influenciando decisões futuras.
E agora, como você vê esse desenrolar? Comente abaixo suas expectativas para os próximos passos do Legislativo e como esses movimentos podem impactar o alinhamento entre Câmara e governo.

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