A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) iniciou conversas para estender o vínculo de Carlo Ancelotti além do atual ciclo da Copa do Mundo. Mesmo com menos de um ano à frente da Seleção Brasileira, a entidade trabalha com a possibilidade de mantê-lo no cargo até 2030 e pretende avançar nas tratativas antes do Mundial de 2026. A informação é do jornalista Cahê Mota, do ge.globo.
As negociações estão em estágio inicial e não têm caráter de urgência. Em função do calendário de fim de ano, o diálogo deve ser retomado apenas na segunda quinzena de janeiro. Ainda assim, a CBF já conhece os parâmetros defendidos pelo treinador italiano para um eventual novo acordo. Ancelotti, que hoje recebe o maior salário entre técnicos de seleções nacionais — cerca de 10 milhões de euros por temporada —, tem em seu contrato atual uma cláusula de bonificação de 5 milhões de euros em caso de título na Copa de 2026.
Nos bastidores, dirigentes avaliam que o trabalho até aqui foi suficiente para reorganizar o ambiente da Seleção e estabelecer um projeto competitivo para o próximo Mundial. O entendimento interno é de que a continuidade do treinador não está condicionada apenas ao desempenho no torneio de 2026, disputado nos Estados Unidos, Canadá e México, mas à consolidação de um ciclo de longo prazo. A CBF também vê como fator relevante o alinhamento na rotina de trabalho; Ancelotti tem liberdade para dividir a agenda entre o Brasil e o exterior, o que contribuiu para a satisfação do treinador e facilitou as negociações. Desde que assumiu o comando, no fim de maio, ele dirigiu oito partidas, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, com 14 gols marcados e 5 sofridos.
E você, como vê o futuro da Seleção com Ancelotti? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da discussão sobre a continuidade do treinador rumo a 2030.

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