O triste, mas merecido fim de Bolsonaro, o falso messias

Publicado:

compartilhe esse conteúdo


Poder, eleições e alianças: uma leitura sobre Savimbi, Bolsonaro e Trump

Conheci de perto um líder africano no início dos anos 1990: Jonas Savimbi, chefe da UNITA, que vivia a turbulência de Angola após a independência. O país via três blocos disputando o poder: a UNITA, apoiada por alguns parceiros estrangeiros; a FNLA, com apoio à China e, subsidiariamente, aos EUA; e o MPLA, respaldado por russos e cubanos. Cada região ficava sob o domínio de um deles.

Com a queda do Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União Soviética em 1991, Savimbi parecia ter condições de vencer a primeira eleição democrática de Angola, realizada em outubro de 1992. Angola, ex-colônia portuguesa, conquistara a independência em 1975, mas vivia guerra civil desde então. Em Luanda, o MPLA predominava; no sul, a UNITA tinha influência importante. A disputa eleitoral parecia entre esquerda (MPLA) e direita (UNITA).

O MPLA venceu entre vários motivos, em parte porque seu líder, José Eduardo dos Santos, soube ouvir vozes que o aconselharam sobre um tipo de eleição que ele nunca disputara. A UNITA perdeu justamente por Savimbi ter seguido o caminho oposto. Derrotado, Savimbi retomou a guerra e foi morto anos depois.

No Brasil, Bolsonaro surgiu como presidente de forma acidental. Dificilmente teria vencido a eleição de 2018 se Lula estivesse solto. A facada que sofreu acabou ajudando na reta final do primeiro turno. Durante o governo, muitos viram nele um governante que respondeu aos seus próprios impulsos e aos de seus filhos, sem poupar adversários.

O texto também aborda Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos desde janeiro de 2025, e a ideia de que ele poderia salvar Bolsonaro por longo tempo. Mesmo assim, o apoio internacional foi perdendo força e o cenário político foi se reorganizando, segundo a análise.

PS: O artigo também cita observações irônicas sobre a relação entre símbolos nacionais e disputas políticas, lembrando de como a imagem dos EUA entra em debates locais. Em síntese, é uma leitura sobre poder, escolhas estratégicas e suas consequências para quem vive na cidade. Gostou dessa leitura? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe como você enxerga esse tema na sua localidade.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

GDF pagará R$ 300 mil à família de homem que morreu sem cirurgia

A 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação do Governo do Distrito Federal...

Levante Mulheres Vivas: Baianas vão às ruas neste domingo em luta nacional contra o feminicídio

O Mapa de Segurança Pública de 2025 aponta um cenário alarmante: quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil, o que equivale a...

Motta sai em defesa de servidora alvo da PF por suspeita de desvios

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) manifestou nesta sexta-feira (12/12) apoio a Mariângela Fialek, servidora da Casa e ex-assessora de...