A defesa de Jair Bolsonaro (PL) informou que vai encaminhar nesta segunda-feira (15/12) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, um novo pedido para autorizar a cirurgia indicada ao ex-presidente.
A solicitação ocorre após o diagnóstico de duas hérnias inguinais ser confirmado por ultrassom realizado no domingo (14/12), de acordo com a equipe médica que acompanha Bolsonaro.
Segundo a equipe médica, há indicação de tratamento cirúrgico como medida definitiva.
A defesa informou, em publicação no X (antigo Twitter), que inicialmente pediu autorização para os procedimentos cirúrgicos, mas o STF determinou a realização de uma perícia médica pela Polícia Federal para avaliar a necessidade da intervenção. Diante disso, os advogados optaram pela ultrassonografia, cujo resultado confirmou o diagnóstico apontado pelos médicos.
Bolsonaro – ultrassom confirma hérnias inguinais
A defesa diz que o novo pedido de autorização de hospitalização será apresentado com base nos exames atualizados, na expectativa de que a decisão leve em conta esses resultados.
No sábado (13/12), Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico na unidade da PF com equipamento de ultrassom portátil para a realização do exame.
A medida ocorreu porque o ministro avaliou que documentos apresentados pela defesa eram antigos e determinou a perícia médica oficial pela PF, com prazo de até 15 dias, ainda em curso.
A defesa também pediu que Bolsonaro seja levado ao hospital DF Star, em Brasília, para a realização do procedimento e que permaneça internado pelo período necessário para a recuperação. A hérnia inguinal é caracterizada pelo deslocamento de parte do intestino ou de tecido abdominal pela virilha, causando inchaço, dor e desconforto, sobretudo durante esforços.
O ex-presidente está preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal, onde cumpre pena em regime fechado após o trânsito em julgado do processo relacionado à trama golpista.
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