O Dia da Bíblia foi instituído em 1549, na Grã-Bretanha, para incentivar cristãos a ler as Escrituras e convidar outras pessoas a fazerem o mesmo. A primeira celebração no Brasil ocorreu em 1850, com missionários protestantes vindos da Europa e dos Estados Unidos. Hoje, a data é comemorada no segundo domingo de dezembro e, no Brasil, tornou-se parte do calendário nacional pela Lei Federal 10.335. Entre os católicos, a data é celebrada em 30 de setembro.
No país, a Bíblia é tão central que as igrejas promovem projetos de estudo, como a Escola Bíblica Dominical, que vai além do conhecimento religioso e busca edificar a vida dos fiéis. Para muitos cristãos, essas ações fortalecem a fé e promovem transformação pessoal.
Em contextos onde a Bíblia é proibida ou restrita, como Coreia do Norte, Afeganistão, Irã e partes da China, o estudo das Escrituras ocorre na clandestinidade. Em Malásia e Quênia, moradores de determinadas regiões não conseguem ler as Escrituras pela falta de Bíblias traduzidas em sua língua materna.
A Portas Abertas, organização que defende cristãos perseguidos, mantém a distribuição de Bíblias como um eixo central de atuação. A história da missão começou com o envio de Bíblias para países comunistas durante a Guerra Fria, e o Projeto Pérola, em 1981, enviou um navio com um milhão de Bíblias para a China. Hoje, a Bíblia é distribuída em formatos variados, incluindo versões digitais em locais onde a Bíblia impressa é proibida, e recursos em áudio para pessoas que não sabem ler, como Romi, na Malásia. A ideia é que a Bíblia direcione a vida dos fiéis e fortaleça a fé, mesmo sob pressão.
Muitos cristãos perseguidos não possuem um exemplar e sonham com uma Bíblia para conhecer melhor quem Deus é e qual é o seu plano de amor e salvação. Doar uma Bíblia é uma forma de fortalecer a fé de irmãos e irmãs que enfrentam riscos por seguir Jesus. Assim, o envolvimento de doadores é fundamental para manter esse apoio.
Convidamos você a refletir: como a Bíblia impacta sua vida hoje e como você pode apoiar quem está vivendo situações de perseguição? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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