Atentado em Sydney: atiradores foram motivados pelo Estado Islâmico

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Os dois atiradores que abriram fogo durante a celebração de um feriado judaico, em Sydney, na Austrália, foram motivados pela “ideologia do Estado Islâmico”, afirmou o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, nesta terça-feira (16/12).

O atentado, que ocorreu na manhã de domingo (14/12), deixou 16 mortos e 40 feridos durante a celebração do festival judaico de Hanukkah, na praia de Bondi, em Sydney. Os dois atiradores são pai e filho. Um deles foi morto e o outro foi detido pelas forças policiais.

Os atiradores foram identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24 anos. O pai imigrou para a Austrália em 1998 e o filho nasceu no país. As autoridades não divulgaram o país de origem de Sajid.

De acordo com as autoridades policiais, Naveed era investigado pela Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO) desde outubro de 2019 por suspeita de ligações com uma célula do Estado Islâmico. No entanto, a ligação não foi confirmada e por isso o homem não havia sido detido até então.

Sajid morreu no local do crime, já Naveed foi preso e levado para um hospital com ferimentos graves.

Atirador foi desarmado por pedestre

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram um dos atiradores armados na praia sendo detido por um pedestre. Confira o vídeo:

Nas imagens, é possível ver um dos atiradores segurando um fuzil e efetuando disparos. Em seguida, um homem de blusa branca o agarra e toma a arma. Após desarmar o atirador, o homem aponta o fuzil contra ele.

O homem logo deixa a arma encostada em uma árvore, enquanto o atirador começa a se afastar. Em determinado momento do vídeo, outro pedestre aparece e atira uma pedra no suspeito, que corre.

As imagens também mostram o segundo suspeito atirando de cima de uma ponte.

O homem que desarmou o atirador — e passou a ser reconhecido como um herói nacional — é um muçulmano de 43 anos, que vende frutas na região, e se chama Ahmed al Ahmed.

Durante o ato heroico, Ahmed foi atingido por dois tiros. Ele passou por cirurgia e segue internado em um hospital em Sydney, mas o estado de saúde é estável. A família do herói australiano já recebeu mais de R$ 4 milhões em doações desde o atentado.

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