Câmara aprova projeto que exclui gastos de saúde e educação do arcabouço

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (15/12), um substitutivo ao PLP 163/25 que exclui, a partir de 2025, despesas temporárias em saúde pública e educação financiadas com recursos do Fundo Social do pré-sal das regras do arcabouço fiscal.

O texto, aprovado como substituto do Senado ao PLP 163/25, autoriza a liberação de cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, por cinco anos, fora do limite do arcabouço fiscal. A medida não cria novas despesas; segundo o relator, ela apenas permite usar recursos já existentes.

O relator na Câmara, José Priante (MDB-PA), destacou que a mudança amplia a alocação de dinheiro da União sem impactar o Orçamento atual. “A medida amplia a alocação de dinheiro da União sem impactar o Orçamento atual”, afirmou.

Os valores também ficam fora do cálculo dos pisos constitucionais de saúde e educação. Pela Constituição, o governo é obrigado a aplicar um percentual mínimo da arrecadação nessas áreas, independentemente das regras do arcabouço fiscal.

Além disso, o substitutivo incluiu uma regra adicional: os gastos com empréstimos internacionais e suas contrapartidas entram no limite de despesas primárias, respeitando o teto de gastos do governo.

O Fundo Social, criado para receber recursos da exploração do petróleo, financia projetos e programas em áreas como educação, saúde pública, meio ambiente e mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Essa mudança pode acelerar ações nessas áreas ao facilitar o uso de recursos já disponíveis. O texto segue para sanção presidencial.

E você, o que acha dessa medida? Compartilhe sua opinião nos comentários e conte como essa política pode impactar a cidade e os serviços públicos locais.

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