Marcio Carlomagno, superintendente geral do São Paulo, rebateu nesta segunda-feira acusações veiculadas em um áudio que apontava a comercialização clandestina de um camarote no Morumbi durante a apresentação da cantora Shakira. Em entrevista ao clube, ele disse sentir revolta e tristeza e negou ter recebido qualquer dinheiro, reiterando que é funcionário de carreira e não político.
Conforme o material divulgado pelo GE, diretores do São Paulo teriam comentado que a cessão do camarote foi feita de maneira “não normal” e que “todo mundo ganhou” com o esquema. Entre os citados estão Douglas Schwartzmann, diretor adjunto de futebol de base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Júlio Casares e atual diretora feminina, cultural e de eventos. Carlomagno afirmou não ter obtido ganhos financeiros e classificou o episódio como um problema a ser resolvido.
Segundo o superintendente, ele soube da comercialização já no dia do show, em meio a uma confusão sobre ingressos com a empresa que ocupava o espaço. Por esse motivo, proibiu a cessão daquele camarote nos demais eventos do Morumbi em 2025. Carlomagno afirmou que seu nome foi citado de forma indevida na gravação e que não pretende deixar o cargo; ele defende ser um funcionário de carreira dedicado à governança, à estabilidade financeira do clube e à redução do endividamento, mirando metas como uma receita de 1 bilhão.
O caso ganhou repercussão com a cobertura do GE, que aponta a utilização do camarote da presidência em situação controversa. O clube informou que vai apurar as informações apresentadas na gravação e reforçar os mecanismos de governança, diante de episódios que envolvem a imagem institucional do São Paulo. Partilha de informações e responsabilidades seguem em debate entre a diretoria e o corpo técnico.
A situação gera discussão entre torcedores e integrantes da equipe sobre transparência e responsabilidade na gestão do clube. Compartilhe sua opinião nos comentários: você acha que há conflito de interesses ou falhas de governança que precisam ser apuradas com mais rigor?

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