Naveed Akram, um dos responsáveis pelo massacre na praia de Bondi, em Sydney, foi indiciado nesta quarta-feira (17) por 59 crimes, incluindo 15 homicídios. O suspeito, de 24 anos, acordou de coma no hospital onde estava internado desde o domingo, quando foi baleado pela polícia junto com o pai, Sajid Akram, que morreu no local.
As acusações também abrangem 40 crimes de lesão corporal dolosa e um ato terrorista. Akram é ainda acusado de ter colocado um artefato explosivo próximo a um prédio, com a intenção de causar danos. O indiciamento foi feito no dia em que centenas de pessoas se reuniram para o início dos funerais das vítimas.
As vítimas identificadas até o momento eram todas judias, mortas em um ataque antissemita durante a celebração de Hanukkah na praia. Mais de 20 pessoas permanecem hospitalizadas. A polícia informou que o carro da família, encontrado próximo à cena, continha bombas e bandeiras do grupo terrorista Estado Islâmico.
O advogado de Akram informou que ele não se declarou culpado e não solicitou fiança. Akram é representado pela Assistência Jurídica de Nova Gales do Sul (Legal Aid NSW) e deverá permanecer sob custódia policial no hospital até ser transferido para a prisão.
As investigações também provocam uma revisão das leis de porte de armas na Austrália e da proteção policial a eventos que reúnem moradores para celebrações como Hanukkah, visando fortalecer a segurança em situações públicas.
A cerimônia de funeral das vítimas reuniu centenas de pessoas na cidade, refletindo o impacto humano e a comoção gerada pelo ataque.
E você, qual é a sua opinião sobre as medidas de segurança e as respostas políticas diante de incidentes desse tipo? compartilhe seus comentários e perspectivas abaixo para alimentar a discussão sobre proteção a comunidades em eventos públicos.

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