Pew Research Center aponta estabilidade na religiosidade nos Estados Unidos desde 2020, sem sinais claros de renascimento entre os jovens adultos, mesmo diante do aumento do interesse midiático pelo tema. A pesquisa mostra que, de modo geral, a proporção de americanos que se identificam com alguma religião permanece aproximadamente estável.
Entre os indicadores-chave analisados — afiliação religiosa, oração diária, importância da religião e frequência aos cultos — as mudanças são mínimas nos últimos anos. A equipe observa que a substituição geracional continua sendo um fator importante para o histórico de declínio, com gerações mais velhas mais religiosas do que as mais jovens.
Em dados da Pesquisa Nacional de Opinião Pública de 2025, observa-se que 59% dos adultos mais velhos oram diariamente, em comparação com 30% entre os nascidos entre 1995 e 2002. Além disso, 43% dos mais velhos relatam frequentar cultos pelo menos mensalmente, versus 26% dos jovens da mesma faixa etária.
A Pew afirma que não há evidência de migração em larga escala dos jovens para o cristianismo nem de um renascimento nacional. Existem, de fato, mudanças entre gerações, mas o conjunto de dados não aponta para uma reversão ampla na religiosidade entre os jovens americanos.
Comparando com o Reino Unido, surge a narrativa de um possível “Renascimento Silencioso” entre jovens e homens, sugerida por relatos de maior frequência em algumas congregações. Contudo, a análise da Pew mantém que, nos Estados Unidos, essas tendências não se repetem de forma generalizada, permanecendo um panorama de religiosidade menos intensa entre os jovens em comparação com os mais velhos.
E você, qual a sua percepção sobre a religiosidade entre as gerações na sua região? Compartilhe nos comentários suas observações e experiências sobre fé, prática religiosa e participação em comunidades.

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