Lideranças bolsonaristas da Câmara admitem, nos bastidores, que as propostas contra o STF, uma das principais pautas da oposição, não devem avançar em 2026, ano de eleição nacional.




À coluna, caciques do PL dizem que, mesmo com o desgaste da relação com o STF, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e os líderes do Centrão não pretendem votar nada que prejudique a Corte.
Entre as propostas citadas está a chamada “PEC das Monocráticas”, defendida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que impede que um único ministro do STF tome decisões contra temas votados no Congresso.
Outra ideia que não deve avançar é a mudança nas regras para indicação de ministros do Supremo, com diversas PECs sobre o tema tramitando no Congresso.
A avaliação entre bolsonaristas é de que só haverá espaço para votar projetos que atinjam o STF se a direita vencer as eleições de 2026. Até lá, a tendência do Centrão é tentar pacificar a relação com o Poder Judiciário.
Na quinta-feira, 18/12, Motta deu uma amostra de que não pretende contrariar o STF. Embora tenha prometido votar em plenário, ele cassou, por decisão da Mesa Diretora, o mandato de Alexandre Ramagem (PL-RJ), como havia determinado a Corte.
Essas atitudes indicam que o Judiciário permanece como referência, e que o cenário eleitoral de 2026 pode definir o ritmo de propostas futuras.
O que você pensa sobre esse embate entre Legislativo e Judiciário? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre o andamento das pautas que afetam o equilíbrio entre os poderes no Brasil.

Facebook Comments