EUA realizam ofensiva com mais de 70 alvos no centro da Síria, em ação da coalizão contra o Estado Islâmico. Segundo o Pentágono, as Forças Armadas dos EUA atacaram alvos no centro da Síria como parte de uma operação significativa contra o EI, reforçando a pressão militar na região.
Em sua rede Truth Social, o presidente Donald Trump descreveu a ofensiva como uma represália muito séria por um atentado recente que matou três americanos em Palmira, destacando o elo entre a nova operação e o ataque anterior.
O Comando Central dos EUA (Centcom) afirmou que a operação envolveu mais de 100 munições de precisão contra infraestruturas e depósitos do EI, com ataques realizados a partir de aviões de combate, helicópteros de ataque e artilharia. Desde o ataque em Palmira, foram realizadas dezenas de ações que resultaram na morte ou detenção de 23 efetivos do EI.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que pelo menos cinco membros do EI teriam morrido, incluindo o líder de uma célula responsável por drones na região de Deir Ezzor, conforme dados de uma fonte da ONG à AFP.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria reiterou o compromisso de combater o EI e garantir que não haja refúgios seguros no território sírio, fortalecendo a cooperação com aliados na luta contra o grupo extremista.
Entre os EUA mortos no ataque de Palmira estavam os sargentos William Howard e Edgar Torres Tovar, da Guarda Nacional de Iowa, e Ayad Mansoor Sakat, um intérprete civil de Michigan. A administração informou que apenas um atirador esteve por trás do ataque de 13 de dezembro.
A comitiva de autoridades acompanhou a chegada dos caixões aos Estados Unidos, em sinal de homenagem às vítimas. Trata-se do primeiro ataque desse tipo desde a queda de Bashar al-Assad no ano anterior, com as forças americanas mantendo presença no nordeste da Síria e em Al-Tanf, próximo à fronteira com a Jordânia, sob a operação Inherent Resolve.
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