Entidades e prefeito do Rio criticam possível flexibilização de voos no Santos Dumont para 2026

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Rio de Janeiro analisa flexibilização de voos no Santos Dumont para 2026

A possibilidade de flexibilizar as restrições de voos no Santos Dumont para o ano de 2026 tem provocado fortes reações no Rio de Janeiro. A medida, sinalizada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, visa reverter parte das limitações aplicadas em 2025 para canalizar parte da demanda para o Galeão, assegurando a viabilidade da concessão do aeroporto central.

A nova diretriz do governo federal busca dinamizar o Santos Dumont, hoje um dos poucos ativos rentáveis sob gestão da Infraero, diante do crescimento do turismo nacional e internacional. Contudo, a proposta esbarra na resistência local, com críticas de que a flexibilização pode fragilizar o planejamento setorial.

Firjan e Fecomércio-RJ já manifestaram preocupações formais com a mudança. Em nota, a Firjan defende o direcionamento de esforços públicos para incentivar políticas que melhorem a logística de acesso ao Galeão, que ainda tem capacidade ociosa, estimada em cerca de 23 milhões de passageiros, apesar de ter operado em torno de 17 milhões em 2025, contra a capacidade de 40 milhões.

A Fecomércio-RJ alerta que a eventual flexibilização enfraquece o planejamento do setor e gera insegurança regulatória. A entidade lembra que o novo leilão de concessão do Galeão está previsto para março de 2026 e aponta que mudanças no SDU podem impactar o interesse de lances pelo terminal internacional.

Eduardo Paes, prefeito do Rio, também criticou a possibilidade, sugerindo a atuação de “forças ocultas” e citando interesses comerciais de companhias aéreas na volta das operações concentradas no aeroporto central.

Além da tensão aérea, a mobilidade da cidade enfrenta problemas no transporte rodoviário. Uma greve envolvendo duas empresas de ônibus entrou no seu segundo dia, afetando 16 linhas que atendem o Centro e as zonas Norte e Sul. Mesmo com retorno parcial de uma das empresas, passageiros enfrentam longas esperas, recorrendo a vans ou apps de viagem e arcando com custos adicionais, em meio ao período de festas.

Conclusão: o debate sobre a flexibilização dos voos no SDU em 2026 envolve equilíbrio entre eficiência operacional, segurança regulatória e impactos sobre o Galeão. Enquanto as autoridades buscam manter a competitividade do transporte aéreo na região, as entidades empresariais destacam a importância de políticas estáveis e bem embasadas que apoiem o desenvolvimento logístico da capital fluminense.

E você, o que pensa sobre a possível flexibilização de voos no Santos Dumont para 2026? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe como você imagina o futuro da mobilidade na cidade.

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