
Nasry “Tito” Asfura, candidato a presidente do Partido Nacional e apoiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi o vencedor da eleição hondurenha. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Asfura recebeu 40,3% dos votos, frente a 39,5% de Salvador Nasralla, abrindo caminho para que o conservador substitua a atual presidente Xiomara Castro.
A votação ocorreu em 30 de novembro, mas enfrentou problemas técnicos e denúncias de fraude que atrasaram a contagem. No dia seguinte, o CNE interrompeu a apuração, prometendo retomar em breve. Na ocasião, Trump usou as redes sociais para pedir que a comissão termine a contagem, alegando que centenas de milhares de hondurenhos mereciam ver seus votos contabilizados.
O contexto político é tenso. Desde 2022, Honduras vive sob estado de emergência permanente para enfrentar a expansão de gangues e do tráfico de drogas. Embora haja avanços, em muitas regiões a autoridade dos grupos criminosos ainda supera a do Estado.
A vitória de Asfura marca um desdobramento político em meio a tensões de segurança e de contagem de votos. Compartilhe sua opinião nos comentários: como você vê o impacto dessa eleição na região e o papel das instituições no processo?

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