Desmatamento na Amazônia recua 17,4% em 2025 e atinge menor nível da série do Inpe
Amazônia Legal registrou queda de 17,4% no desmatamento em 2025, totalizando 5.013 km² entre 1º de janeiro e 19 de dezembro, o menor valor já observado pela série histórica do Inpe iniciada em 2008. O recuo aponta para avanços nas ações de monitoramento e proteção ambiental na região.
Na leitura do governo Lula, a redução chega a 35,8% em 2025 frente a 2024, contrastando com o recorde de 12.479 km² registrado em 2022, último ano do governo anterior. Os números destacam uma tendência de queda desde o início do atual mandato, segundo o Inpe.
Apesar da melhora na Amazônia, o Cerrado continua sendo o bioma com a maior área desmatada em 2025, somando 7.235 km², ainda que haja uma retração de 11,4% frente a 2024. Desde 2023, o Cerrado já apresentava queda, passando a superar a Amazônia em volume anual de desmatamento.
A meta de zerar o desmatamento integra compromissos assumidos por Lula durante a campanha. Neste ano, o Brasil sediou a COP30, em Belém, Pará, onde foi lançado o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), visando financiar a preservação com recursos internacionais. O Banco Mundial atuará como fiduciarista e gestor inicial, com capacidade de captar até US$ 125 bilhões.
Desde 2019, os números de desmatamento na Amazônia vêm se mantendo acima de patamares de anos anteriores, com o maior registro histórico ocorrendo em 2008, início do monitoramento sistemático. A consolidação de metas e novos mecanismos de financiamento busca sustentar a trajetória de redução, sem perder o foco na proteção dos biomas brasileiros.
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