Brasília recebeu neste sábado (27/12) a chegada de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A previsão é de que ele seja encaminhado à Superintendência da Polícia Federal (PF) e, em seguida, ao 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como Papudinha.
Vasques deixou Foz do Iguaçu (PR) por volta das 10h e chegou à capital federal por volta das 13h15.
A defesa pediu que o ex-diretor fosse custodiado em Santa Catarina, onde ele reside, ou na Papudinha, alegando vínculos familiares e prerrogativas como reservista da Polícia Militar para fundamentar a solicitação. Os advogados sustentam que a decisão sobre a custódia deve observar critérios técnicos e individuais, sem servir a antecipação de pena.
Ele foi detido na sexta-feira (26/12), em Assunção, no Paraguai, depois de fugir de sua residência em Santa Catarina. O destino previsto era El Salvador. A prisão ocorreu com base em uma condenação do STF a 24 anos e 6 meses de reclusão por integrar a trama golpista.
A investigação da Polícia Federal aponta que Vasques coordenou bloqueios de rodovias no dia da eleição de 2022, buscando dificultar a votação em distritos onde Lula poderia ter vantagem. A ação é classificada como crime de prevaricação e violação política.




Segundo a PF, Vasques tentou embarcar com passaporte falso, apresentando-se como cidadão paraguaio com o nome Julio Eduardo Fernandez. A prisão ocorreu com apoio da Polícia Nacional, e a condução de volta ao Brasil resultou de uma expulsão sumária negociada entre autoridades dos dois países.
A atuação de Silvinei Vasques é motivo de debate sobre a atuação de autoridades em contextos de instabilidade política, com desdobramentos para a relação entre Brasil e Paraguai e para a segurança pública no país.
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